Ismael Fernández de la CuestaNascido em Neila (Burgos), em 1939, é um musicólogo e intérprete reconhecido internacionalmente, com uma extensa bibliografia, em particular sobre o canto gregoriano e a música medieval. Director do Coro de Monges de Santo Domingo de Silos (1964-1973), difundiu o canto gregoriano em todos os continentes através dos seus registos discográficos, situados no topo da lista de vendas mundial. Entre outros galardões, obteve o Grand Prix Charles Cros (1972), por Las Mejores Obras de Canto Gregoriano (Chant I), e o Great Award of the Festival of the Fines Arts of Tokyo (1974), pelo álbum Tomás Luis de Victoria, Hebdomada Sancta. Em 2007, foi alvo de uma notável homenagem científico-musical por parte de destacados musicólogos e professores especialistas, publicada em dois volumes, sob a direcção de Robert Stevenson, pela Universidade da Califórnia, em Los Angeles.Estudou Humanidades no Mosteiro de Santo Domingo de Silos, onde foi niño cantor. Especializado em canto gregoriano na Abadia de Saint-Pierre de Solesmes, graduou-se em Teologia pela Université Catholique de Angers e fez a licenciatura em Filologia Românica, na UNED, com o objectivo de publicar a música completa dos trovadores occitanos (Las Cançons dels Trobadors, Toulouse, 1980). Catedrático de Gregoriano no Real Conservatorio Superior de Música de Madrid (1978-2011), foi presidente da Sociedad Española de Musicología (1984-1995), de que é membro perpétuo. Membro fundador do Centre pour la Recherche et l’Interprétation des Musiques Médiévales, de Paris, é académico de número e vice-director da Real Academia de Bellas Artes de San Fernando de España. Recebeu, em 2011, a Grã-Cruz da Orden Civil de Alfonso X el Sabio. Actualmente, realiza cursos e programas para a defesa do património musical ibero-americano. Em 2015, recebeu o Prémio de Castilla y León. Centro Nacional de CulturaO Centro Nacional de Cultura (CNC) é uma associação cultural, fundada em 1945, como um espaço de encontro e de diálogo entre os diversos sectores políticos e ideológicos, tendo em vista a defesa de uma cultura livre e pluridisciplinar. Desde o 25 de Abril de 1974, tem-se esforçado por transmitir uma noção de cultura sem fronteiras, quer disciplinares, quer geográficas.Parte muito considerável da sua acção encontra-se dedicada à defesa do património cultural português, à divulgação do papel desempenhado pela cultura portuguesa no mundo, e à atualização das suas relações com outras culturas.Isto é feito através de exposições, de publicações, de cursos de formação, de viagens de estudo de âmbito cultural e de colóquios. Para além das actividades dirigidas ao grande público, o CNC organiza ateliers infantis e acções de formação específica para jovens, professores e guias de turismo cultural; promove cursos livres abrangendo as mais diferentes áreas; e presta serviços culturais a associações, empresas, autarquias e organismos públicos.A dimensão europeia tem vindo a adquirir peso crescente nas iniciativas do CNC, que desenvolve importantes projectos em parceria com congéneres de outros países europeus e acolhe estagiários e artistas estrangeiros ao longo do ano. Programa World Wide Fund for Nature para o MediterrâneoReconhecido a nível internacional pelo trabalho nos âmbitos da conservação da natureza e da salvaguarda da biodiversidade, o WWF (World Wide Fund for Nature, antes World Wildlife Fund) é uma organização não-governamental, fundada em 1961, na cidade suíça de Morges, por Julian Huxley, Edward Max Nicholson, Peter Scott, Bernhard de Lippe-Biesterfeld e Philip, Duque de Edimburgo.Projecto-piloto presente em vários países da bacia mediterrânica, o Programa Mediterrâneo do WWF visa a conservação da biodiversidade desta macrorregião e a utilização sustentável dos recursos naturais em benefício de todos. Incide, em particular, na conservação das florestas, dos recursos hídricos e dos ecossistemas marinhos; na promoção do estabelecimento de áreas protegidas e de boas práticas na utilização dos recursos naturais; na manutenção da biodiversidade; e na disseminação de funções ecológicas.O WWF intervém em Portugal desde 1995, tendo estado envolvido na constituição do Parque Natural do Vale do Guadiana. Em 1999, lançou a iniciativa “Um Cordão Verde para o Sul de Portugal”, projecto de referência na área da conservação de ecossistemas prioritários. Em 2004, deu-se início ao Programa Sobreiro, com o objectivo de contribuir para a protecção, recuperação e gestão dos montados de Sobreiro no Mediterrâneo, tendo-se constituído uma equipa permanente para o efeito no país.Em 2006, o WWF Portugal promoveu a Iniciativa Nacional do FSC (Forest Stewardship Council, Conselho de Gestão Florestal), que viria a constituir o FSC Portugal, e em 2008 lançou a Rede Ibérica de Comércio Florestal juntamente, com o WWF Espanha. Em 2009, alargou o âmbito da sua acção ao binómio Alterações Climáticas e Água, tendo em vista uma maior intervenção sobre a sociedade portuguesa nos temas prioritários para a organização. S.A.R. o Príncipe D. Pedro de Borbón-Duas Sicílias e de Orléans, Duque de CalábriaNasceu em Madrid, em 1968, único herdeiro dos direitos dinásticos de S.A.R. o Príncipe D. Carlos de Borbón-Duas Sicílias e Borbón-Parma, Infante de Espanha, Duque de Calábria, chefe da Casa Real das Duas Sicílias, Cavaleiro-Decano da Ordem do Tosão de Ouro, e de S.A.R. a Princesa Ana de Orléans.É Grão-Prefeito da Ordem Constantiniana de São Jorge, de que seu pai é Grão-Mestre. É igualmente Presidente-Decano do Real Conselho das Ordens Militares de Espanha (Santiago, Calatrava, Alcântara e Montesa), por nomeação do Rei D. Juan Carlos, em 2014.Profissionalmente, o Príncipe D. Pedro formou-se em engenharia agrícola, com especialidade em explorações agro-pecuárias, e dedica-se à administração de diversas sociedades agrícolas e cinegéticas em Espanha.